Muitos brasileiros já se questionaram se é possível administrar simultaneamente a vacina contra a Covid-19 com outras vacinas. A Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm foi em busca da resposta junto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O órgão informou que a coadministração não é recomendada por inexistirem até o momento estudos que comprovem a compatibilidade das vacinas contra a Covid-19 com essas situações, bem como para facilitar o monitoramento de eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Portanto, o recomendado um intervalo de 14 dias antes e depois da aplicação.
O PNI, entretanto, ressalta que a contraindicação não é absoluta e que a ocorrência inadvertida não é critério para invalidar a dose. Em situações emergenciais, a exemplo da administração de soros antiofídicos ou vacina antirrábica para profilaxia pós exposição, o intervalo mínimo indicado pode ser desconsiderado (Fonte sbim.org.br).
Importância da conservação correta
Além das observações em relação à administração simultânea das vacinas, existe ainda, o compromisso de mantê-las armazenadas corretamente, em equipamentos científicos. As câmaras científicas para vacinas devem ser utilizadas em qualquer estabelecimento de saúde que armazene os imunobiológicos, por determinação da RDC 197/2017. Esta normativa proibiu o uso de geladeiras domésticas, que acarretam desvios de temperatura e o consequente comprometimento das propriedades imunizantes. Câmaras científicas possuem diversos recursos e tecnologias que garantem todos os aspectos da conservação, normalmente na faixa de temperatura entre 2°C e 8°C.