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16 de Outubro de 2020

SBIm e ABCVAC emitem nota técnica sobre vacinação domiciliar

O isolamento e o distanciamento social requeridos para conter a pandemia interferiu muito na busca pelos serviços de imunização. Por conta disso, houve queda nas coberturas vacinas, especialmente na infância e terceira idade. A vacinação extramuro com foco em domicílio permite que todas as pessoas de um domicílio sejam imunizadas, sem necessidade de deslocamento até o serviço de vacinação.

 

É fundamental frisar que a vacinação em domicílio obedece às mesmas exigências das imunizações realizadas na sala de vacinação, especialmente em relação ao armazenamento correto durante o transporte, na faixa dos 2°C a 8°C.

A seguir, destacamos alguns trechos da Nota Técnica emitida em conjunto pela Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm – e ABCVAC, específica sobre vacinação extramuro com foco em domicílio: 

“A RDC 197/2017 que “Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana“, prevê a realização da vacinação extramuros e a define como uma atividade vinculada a um serviço de vacinação licenciado, que acontece fora do estabelecimento, destinada a uma população específica em um ambiente determinado e autorizada pelos órgãos sanitários competentes das secretarias estaduais ou municipais de saúde.”

(...) “Sobre os profissionais envolvidos nos processos de vacinação, a mesma RDC determina que devem ser periodicamente capacitados, em especial no que se refere a conservação, armazenamento e transporte.”

(...) “Por serem as vacinas termossensíveis, o maior obstáculo encontrado na vacinação fora do serviço de saúde é a manutenção da temperatura durante todas as etapas do processo. O desrespeito à manutenção da temperatura entre +2°C e +8°C compromete a eficácia das vacinas e, consequentemente, o resultado esperado da vacinação, sendo essencial o controle rigoroso da temperatura em todas as fases da cadeia fria, de modo a reproduzir um ambiente semelhante ao da sala de vacinação. Isso implica em planejamento para contemplar as etapas do processo, além de disponibilidade de equipamentos de qualidade que garantam o armazenamento e transporte exigidos para manutenção da cadeia de frio.”

(...) “Em geral, o transporte é o elo mais frágil desta cadeia. (...) Câmaras portáteis específicas para vacinas podem ser alternativas para transporte, sendo importante conhecer as instruções do fabricante e monitorar, além da temperatura, a carga da bateria do equipamento, sempre conectado à fonte de energia 12V do carro.”

 

O documento pode ser acessado na íntegra:

https://sbim.org.br/informes-e-notas-tecnicas/sbim/1356-nota-tecnica-sbim-abcvac-vacinacao-domiciliar-no-contexto-da-pandemia

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