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02 de Março de 2022 | Tempo de leitura: 2 minutos

Quarta dose da vacina da Covid: O que sabemos?

Alguns Estados brasileiros já começaram a aplicar a quarta dose da vacina em pessoas imunossuprimidas e idosas. A dose adicional do imunizante foi divulgada como medida de enfrentamento à pandemia pelo Ministério da Saúde em dezembro do ano passado.

A recomendação é que a dose extra fosse aplicada somente em pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e à população idosa. Porém, a Sociedade Brasileira de Imunologia diz que a prioridade sobre a cobertura vacinal é a realização do esquema básico, com as 2 doses iniciais ou dose única, mais a dose de reforço.

A quarta dose deve ser validada apenas em situações de excepcionalidade, ou seja, em locais com alta cobertura da população adulta com três doses.

 

Expectativas para o futuro

Em consulta ao infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Evaldo Stanislau, a explicação é de que a quarta dose tem se mostrado importante em situações pontuais, no caso de imunossuprimidos e idosos, aumentando a proteção desses grupos.

Se forem disponibilizadas doses suficientes, a quarta dose pode ser aplicada em profissionais de saúde que estejam atuando na linha de frente de combate ao vírus. O médico faz um adendo, alertando que tem “outras questões envolvidas quando se fala em quarta dose para toda a população”.

O problema está em olhar somente para a oferta de vacinas. É preciso atentar para o fato de que, mesmo que alguns estados ou cidades estejam com estoques abastecidos, primeiro deve-se considerar a equidade vacinal dentro do país e em nível global.

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Conservação de vacinas e sua eficácia

No cenário pandêmico, em que as vacinas e sua eficácia são o foco dos noticiários, além de prestar atenção às modificações do calendário de vacinação, é igualmente importante que outros fatores sejam considerados. É importante que os setores público e privado tenham o cuidado com o armazenamento e as medidas de conservação adequadas, pois fora dessas condições, os imunizantes perdem sua eficácia.

Quando uma vacina é exposta a temperaturas fora da faixa indicada (+2°C e +8°C), ou seja, quando há uma quebra na cadeia de frio, não é mais possível garantir que essa vacina terá a eficácia proposta pelo laboratório. Isso quer dizer que a vacina não protegerá contra uma determinada doença como esperamos. Além disso, uma quebra na cadeia de frio também aumenta a chance de reações adversas, caso essa vacina venha a ser utilizada em algum paciente.

As condições ideais de temperatura estão na faixa de temperatura entre 2ºC e 8ºC para que sejam mantidas a integridade e as características imunizantes das vacinas. Tais condições são possíveis com o uso de câmaras científicas de conservação, equipamentos registrados no Ministério da Saúde/ANVISA, que atendem a todos os requisitos tecnológicos e legais para o armazenamento correto das doses.

 

Fonte: Veja Saúde.

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